I will reborn from the ashes... Like a beautiful Phoenix....

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Lost Souls...

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ignorante Apático


"Eu estava na aula de geografia e senti-me um tanto inspirado... E como à muito que não escrevia algo assim, decidi arriscar e saiu uma coisa mais ou menos jeitosa. Ora vejam lá."

Distante de tudo, distante de mim... Alheio ao presente e apático quanto ao futuro. A realidade torna-se fútil enquanto a vida se me escapa por entre os dedos tal água segura por uma mão aberta. A morte não está em minha posse mas o seu aroma paira sobre mim... Preocupo-me em buscar uma solução a este problema, a esta confusão, a estes desvios da vida. Desconheço a causa, não sei a resposta a perguntas mal formuladas, inacapadas, despreziveis, aborrecidas... A apatia torna-se em ignorância... Ausente, perde-se o interesse... Pouco se me importa com o motivo... A razão... Distante de tudo... Distante de mim... O ciclo continua... Deixo de comentar... Se deixo que a minha vida seja repetitiva, não permitirei que as minhas palavras o sejam...

"Editei umas coisinhas enquanto escrevia."

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Guess who's back?



Adivinhem quem é que está de volta?... Dou uma dica e leiam o texto... Assim ficarão a par de tudo... Hehehe... Cuidado... Estou de volta...

DICA: A.O.D.


"Noite…
Encerro-me eu no meu covil juntamente com os mais profundos pensamentos psicóticos que alguma vez atravessaram esta mente perversa. Este desejo de sangue e lágrimas, sejam da minha carcaça ou de uma alheia, consome-me pouco a pouco… Sedento… Limito-me a entrar nas trevas uma vez mais esperando não voltar. Enquanto me sento no escuro, escutando doces melodias, oiço também a chuva caindo agressivamente e os relâmpagos enfurecidos rompendo os céus como se estivessem à procura de algo. Eu só quero que estejam à minha procura…
Imagino-os em forma de seta acertando em tudo o que me rodeia na esperança de terminaram a sua missão. Trespassarem meu coração. Este pequeno coração é a fonte do mais puro dos males com uma intensidade tão poderosa que é capaz de reivindicar o mais maléfico dos Infernos. Mas quem lê isto pensa que eu sou doido… Lunático melhor dizendo…
Mas lá no fundo todos sabem… Eu não sou nenhum filhinho de Satanás tais como esses párocos são filhos de Deus. Eu sou eu… E tanto Lúcifer como Deus são filhos meus…
Será mesmo assim?
O que irão pôr no meu túmulo? “Adorado filho e esposo”? “Eterna amizade”? Tretas…
Isso é algo que o próprio Homem, imbecil como ele é tenta expor um sentimento de mágoa, dor, perda para que nos sintamos mais “Humanos”.
Evitar uma pessoa do seu destino, tentar salvar alguém da sua própria morte é um puro acto de egoísmo. “Não sei que farei sem ti.” Palavras calorosas cobertas por um beijo gélido de falsidade. Claro que sabes, toda a gente sabe. Seguirás em frente pois o mundo não pára por um alma à muito perdida espiritualmente, desaparecer em forma física. Enquanto alimentas o teu ego, vais-te destruindo pouco a pouco propositadamente apenas para te sentires “viva”.
O que é vida? O que é morte?
A vida é algo maravilhoso que nos foi concebido por “alguém” e nos irá ser tirada pela “morte” também concebida por alguém. Mas quem é ou são esses “alguém”?
Ninguém, ninguém mesmo. É assim que as coisas são. Omnipotência, genética…
Tudo tretas. Maravilhosa a vida? Porquê? Porque somos felizes? Sem dúvida o geral tem andado imensamente feliz. Contentam-se com pequenas coisas. Porquê? Porque não arranjam melhor. E porquê não arranjam melhor? Porque as coisas são mesmo assim. E porque é que são? Porque DEUS assim quis. Pois sim. O ponto é… Ninguém é feliz… Ninguém é miserável… Tudo é nada. Nada mesmo. Ou seja, se a vida é para sermos feliz e não o conseguimos ser, porque é que ainda estamos aqui? E caso vocês ainda não se tenham apercebido, a morte só faz mal aos que ficam e é por idiotice. Seguindo o raciocínio humano, tudo o que há de bom, baseia-se no pior de cada um. Somos bons praticando o mal? E seremos maus a praticar o bem? Pensem bem em exemplos, e depois digam-me alguma coisa. Digam-me bons exemplos e eu vou provar, como a tua realidade, é falsa. Como isto tudo aqui, é falso. E depois pergunto-te eu… Que razões sobram para ficar aqui?"

Espera de exemplos.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A Ninfa - Parte 2

(Aqui vai a parte 2 da Ninfa. Eu vou meter uns desenhos a ilustrar cada parte muito brevemente. Autoria da generosa "A Casino", sendo a mesma que me levou a escrever esta história. Especial agradecimento para ela. ^^)

” Deitei-me na cama e pus-me a apreciar a luz da lua que entrava pela janela. Veio-me a imagem da “ninfa” uma vez mais à mente mas, enfim pensei eu. Virei-me nos lençóis e tentei adormecer."



Acordei com uns sons. Sons estranhos. Vinham lá de fora parecendo risos. Meio sonolento deixei-me levar pela curiosidade e fui em direcção à janela. Não podia crer. Era ela.
Dançando e rindo, a lua parecia focar-se nela… Estava como a tinha visto de tarde. Descalça, vestido branco, coroa de flores brancas no cabelo Mas desta vez segurava margaridas brancas na mão. Seu sorriso era lindo, sua voz melodiosa. Meu coração batia cada vez mais depressa.
Mais uma vez não sabia como reagir. Ignorei todos meus medos e sai a correr do quarto e fui em direcção ao alpendre. Desaparecera. Mais uma vez ela se tinha ido embora. “Raios!” pensei eu. Não podia acreditar no meu azar. “Mais uma vez a deixei escapar”.
Eis que reparei em algo estranho. Algo brilhava no meio do chão, exactamente onde ela estava. Segui o feixe de luz e deparei-me com uma das margaridas que ela segurava. Cheirei.
O seu aroma era algo como nunca sentira. Não existe palavras para descrever. Nem mil rosas se comparavam ao que senti naquela altura. Apreciei a beleza de suas pétalas e fiquei com o seu sorriso na minha mente. Mas estaria a dar em doido? Parecia que ela estava lá. Dançando e rindo-se em torno de mim. Eu senti o seu aroma, eu ouvi o seu riso, eu senti a sua presença mas ela não estava. Olhei para a lua uma vez mais e os risos cessaram. Tornaram-se numa voz ruidosa.
- Acorda pá! Dorminhoco! – Meu primo barafustando, para variar.
-O quê? Onde estou?
- Estás no Vale dos Lençóis! Malandro, perdeste o pequeno-almoço mas não faz mal que a minha mãe deixou algo para comeres.
-Foi tudo um sonho…
-O que é que foi um sonho?
-Nada, nada…
-Primo desculpa lá, mas tu és muito estranho…
Sonho? Parecia tão real… A curiosidade aumentava à media que recordava o que pensava. Estava completamente despistado com aquela rapariga misteriosa ao ponto de entornar o café por cima do jornal do meu tio.
-Peço imensa desculpa tio!
-Não faz mal rapaz! Também era só misérias e não precisamos disso aqui. – Riu-se ele.
Pedi licença e saí da mesa. Fui para o quarto pensativo, sentei-me na cama e em cima da mesinha estava uma margarida branca. Levantei-me repentinamente e peguei nela. Senti o seu aroma mas, não era nada fora do comum. Fui até à cozinha e perguntei quem é que pôs a flor no quarto. A minha tia com um sorriso responde que tinha sido ela. O meu primo tinha-lhe dito que enquanto dormia falei sobre uma margarida branca e tinha um sorriso na cara, então por algum motivo que me fizesse sorrir, quis que eu a visse. Explicou que eu andava um pouco estranho e quis que eu me animasse. Envergonhado simplesmente disse que são tolices da idade. Ela riu-se e pediu que fosse andar de barco. Fui em direcção ao lago e num pequeno cais perto da casa vi meu primo atrapalhado com as amarras ao ponto de tropeçar nelas e cair ao lago. Fui a correr em seu auxílio e tirei-o da água. Olhamos um para o outro e desatamos às gargalhadas. Que triste figura a dele, todo encharcado. Entramos no barco e fomos dar uma voltinha pelo lago. Estava tudo tão calmo, tão relaxante. Vi uma família de patos sair de trás de uns juncos e para não os incomodar, remamos na outra direcção apreciando-os. Que lindo de se ver. Este ambiente é mesmo contagiante. É impossível não ser feliz aqui. O meu primo, brincalhão como é, atira-me água para a cara. Eu atiro de volta. Com esta guerra de atirar água um ao outro viramos o barco e caímos ambos ao lago. Agarramo-nos e mais uma vez olhamos um para o outro e rimo-nos. Mas enquanto me ria, pelo canto do olho reparei…
Ela estava ali! Exactamente no mesmo sítio mas desta vez sem a coroa de flores. Estava a fazer uma com flores amarelas, mas sempre com o seu belo sorriso. Apressei-me a virar o barco e subimos para ele. Ela já não estava lá. Lá voltei eu para o meu estado pensativo. Pedi que remássemos de volta a terra. Confuso, o meu primo aceitou. Quem será aquela rapariga? Vou começar a investigar melhor quem ela poderá ser. Terei que recorrer aos meus tios. Chegamos ao cais, amarramos o barco e a minha tia chamou-nos para almoçar. Após tanto esforço estávamos famintos.

Continua…

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A Ninfa - Parte 1

"Este texto é algo que fiz de brincadeira e acabou por ser um projecto engraçado. Espero que gostem."


Lembro-me da nossa primeira troca de olhares. Um belo dia de primavera... Eu tinha ido passar uns dias às montanhas com os meus tios. A paisagem era tão bela. Os pássaros cantavam. O sol batia nas folhas dos carvalhos criando uma sombrinha agradável. As borboletas dançavam de flor em flor. Sem nenhuma preocupação. Aquele ar puro, limpo enchia-me o peito e revelava a preguiça que havia em mim. Admirava eu o lago pacato desde o alpendre da cada de meus tios quando de repente surge meu primo eufórico perguntando se eu gostaria de os acompanhar à cidade vizinha enquanto compravam provisões. Recusei pois fui hipnotizado com o clima de paz que nunca presenciara. Limpou de imediato todos os problemas que consumiam a mente. Avancei até ao lago e sentei-me à sombra de uma cerejeira em flor, absorvendo todas as emoções que me rodeavam. Tirei da mochila um pequeno caderno que tinha e com um lápis deixei-me levar pelas emoções escrevendo vários poemas e as palavras pareciam ganhar vida naquele preciso local. Cansado e já com metade do caderno preenchido, fechei-o para não me deixar levar mais pela fantasia.
Olhei ao longo da margem com um sorriso na cara mas não durou muito tempo… O sorriso rapidamente se convertera em espanto.
Lá estava ela… Sorrindo… Com um vestido branco que lhe acariciava a pele, descalça, com uma coroa de flores brancas em seus cabelos negros, sentada num tronco… Sempre sorrindo…
Seus olhos possuíam um tom amarelado parecendo brilhar tanto como o sol… Senti-me confuso com o que sentir e incómodo pois meu desejo era falar com ela…
Estava imóvel, não sabia o que fazer. De repente ela olha para mim e sorri. Eu desvio o olhar, que tolo que fui. Pois quando voltei a olhar ela tinha-se ido embora… Que desgosto…
Fiquei a olhar para o caso de ela voltar a aparecer em vão. Eis que então surgiu uma dor enorme na parte lateral da cabeça. O meu primo tinha-me atirado com uma bolota, eu fui ter com ele quase sem tirar os olhos de cima do tronco onde a “ninfa” estava. Sim, ela parecia uma ninfa. Meu primo questionava-me várias vezes o porquê de eu estar com um olhar dito “aparvalhado”.
- Nada, nada… - Respondi.
Sentei-me no alpendre sempre a olhar para o local exacto onde ela estava sonhando acordado, com o seu sorriso, aquele olhar… Simplesmente bela…
Acordei desta fantasia com minha tia chamando-me para jantar, mas no entanto quase nada comi e limitei-me a responder sim e não às perguntas que me faziam sem olhar para eles.
Regressei eu ao alpendre uma vez mais tentando ver se a via… A paisagem nocturna era maravilhosa… Os pirilampos iluminavam as margens… Os grilos cantavam e dava gosto ouvi-los. E ao longo, distinguia-se uma velha coruja que provavelmente se preparava para sair.
Deitei-me na cama e pus-me a apreciar a luz da lua que entrava pela janela. Veio-me a imagem da “ninfa” uma vez mais à mente mas, enfim pensei eu. Virei-me nos lençóis e tentei adormecer.
[i]Continua…[/i]

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Draw With Me




Amei este video e toda a gente que o viu ficou obcecada por ele *---*


e tive que fazer o desenho do video pois eles merecem ficar juntos. que se lixem as barreiras. ;D


espero que gostem. -> vejam o video e metam pause no player. *--*

P.S.: Obrigado Mary por me teres dado a conhecer a existência do video ;D <3

A Verdade Maldita... Maldita A Verdade...


Procurei por ti ao longo de 17 anos. Passas por mim como se não me conhecesses. Eu sei que és tu que me chamas quando pensas que estou distraído. Tentas ser dissimulado mas a mim não enganas. Irei-te perseguir em busca da verdade. Dir-me-ás na cara que não sou merecedor de tal conhecimento. Continuarei a perseguir-te pois sei que é isso que tu queres. Tentas iludir-me dando a entender que ir-me embora é a tua vontade mas seguirei cada passo que tomares. Tu tens algo que eu quero. Algo que procuro. Algo que necessito. Essa tua faceta não me equivoca pois eu tomei conhecimento da tua alma no dia em que me fizeram à tua imagem. As minhas perguntas transformam-se em porquês. Porque não te viras?
Eu já sei qual é o teu jogo, mas qual é o teu objectivo? Para onde me queres levar? Para que queres me levar? Dá-te gozo o facto de eu saber quem és?
Imediatamente paras. Eu paro também. Lentamente viras a cara para mim e o meu coração vai batendo mais depressa pois a verdade está próxima. Maldito destino! Tua cara surge desfocada, olhas em frente e segues o teu caminho. Eu retomo o passo, não escaparás de mim. Começas a correr, eu continuo a ir. Passamos por ruas vazias, não se vê ninguém. Mas isso não me importa pois tu és aquele que procuro. Viras-te numa esquina e metes-te por um beco escuro. Sem pensar duas vezes, viro também. Mas que é isto? Para variar, o destino levou-me a um caminho sem saída. Nada mais que uma parede de tijolos à minha frente. Mando um murro e volto a abrir o pulso. Mas a dor psicológica é tanta que a física já não importa. Viro para trás no escuro, vejo uma sombra a correr. Saio do beco e vi que eras tu. Voltei a perseguir-te mas com o passo mais lento… Falta-me o ar… Não consigo correr mais… Parei para recuperar o fôlego enquanto a raiva apoderava-se de mim pois ia-te deixar fugir… Recuperado, olho em frente para ver se já ias muito longe… Mas não, a poucos metros de mim estavas tu, de costas para mim… Eu grito por ti:
- Desgraçado! Para de fazer estes jogos comigo! Mas que queres tu? Porque me atormentas desta maneira? Diz-me! Que queres?
Mas nada me disseste… Continuas parado…
-Irei colocar sobre ti toda a raiva que me meteste! Todo o ódio que por tua causa passei! Todo o mal que causei ! Quando te apanhar obterei a minha vingança! Pagarás por todos os meus pecados!
E eis que oiço com uma voz sombria…
- Vem… A verdade estará próxima.
Com um grito avanço rapidamente sobre ti com o punho cerrado de forma inútil. Rapidamente me imobilizas… Prendes-me o pescoço… Asfixias-me... Tento olhar para ti mas teus longos cabelos negros não me deixam ver a tua verdadeira forma… Queria poder olhar-te nos olhos e ver quem és realmente… Pois eu sou feito de ti, mas não sei quem sou… Com um ultimo suspiro disse:
-Diz-me quem és…
-Sou aquele que tu procuras à 17 anos… Aquele que usas para esconder as tuas lágrimas. Aquele que tu usas para odiar… Aquele que tu tanto chamas para acabar com a tua miserável vida… Tu sabes quem sou… Simplesmente… Não és merecedor da verdade ainda…
Após essas palavras que tanta dor me causaram… Desmaiei… Acordei sobre o a pedra fria de um túmulo com meu nome inscrito… Não acredito… Como cheguei aqui? Que é feito dele? Por cima do túmulo um corvo canta parecendo dizer “Fracassado! Fracassado!”… Levanto-me rapidamente e apanho o pássaro irritante e parto-lhe o pescoço… Vejo o sangue que sai da sua boca manchar minhas mãos… O meu reflexo naquele vermelho vivo tornara-se vermelho morto… Arranquei as asas ao animal... Rasguei a sua carne e esmaguei seu esqueleto… Os seus restos mancharam toda a campa… Olho para baixo, diante de mim um ramo de outrora rosas brancas se tornaram em vermelhas com um cartão. “Estás perto de encontrar a verdade”.
Voltei a olhar para a lápide com o meu nome inscrito… Levanto a pedra que cobria a campa e começo a escavar com as minhas próprias mãos a terra que lá dentro se encontrava. Bati em algo duro… Continuei a escavar… Era um caixão branco marfim com pegas douradas que reluziam mais que o próprio ouro… Com as mão feridas devido as pedras na terra… Forcei a abertura do caixão… Olhei lá para dentro… Estavas lá! Mas agora já conseguia ver a tua cara! Olhos fechados, de forma angelical sob um descanso eterno… Tu… Eras eu… O meu lado bom… Toda a minha bondade… A minha felicidade… A minha consciência… A minha verdadeira alma repousava naquela tumba… Mas porquê? Porquê ela e não eu? Que aconteceu? Porque se encontra ela aqui? E o que me trouxe aqui? Não posso acreditar nisto… Não pode ser verdade!
Arranco a pedra tumular com um potente pontapé e com um fragmento dessa rocha acerto repetidamente e cada vez com mais força na cara dela… Destroço-a… Olho para ela… Olho para as minhas mãos… Vermelho vivo… O sangue da minha felicidade… Nunca esse fluído vital me pareceu tão belo… Abandono a campa e saiu do cemitério. Sento-me no passeio com a cabeça nos joelhos… Oiço uma vez conhecida a chamar por mim. Olho para a frente, eras tu outra vez! Dissimulado e com a cara desfocada… Olho para o cemitério, havia desaparecido… Mas afinal quem és tu? Levanto-me e volto a correr atrás de ti, sempre em busca da verdade…
Se necessário utilizarei todas as minhas forças e durarei o tempo que for necessário para que me respondas finalmente… Pois tenho uma eternidade para descansar…

sábado, 8 de agosto de 2009

O Renascer Da Fénix (Dedicado à Luna)


Vazio… Sinto um vazio enorme dentro de mim. Procuro palavras para escrever. Algo para exprimir e nada encontrei. Enorme pressão vindo do vazio que me leva a um bloqueio mental. Não consigo pensar, não sei como reagir ou o que fazer a seguir. Ando tão perdido nestes últimos dias sem saber que caminho seguir. A raiva corrói-me por dentro e esta fúria envenena-me de tal forma que se vai convertendo em ódio. Deixei a força tomar conta de mim. Dominar meu corpo inútil pois sem a mente de nada me serve. Encostei-me na cadeira e perdi-me… Mas em frente algo surgiu piscando. Uma janela de conversa surge no meu monitor. Era a Luna. Alguém que admiro muito e considero uma grande amiga. Necessitava alguém para falar pois se sentia aborrecida. Nesse momento, a raiva cessou. Parecia que a atmosfera mudara mas ainda não conseguia pensar. Fomos falando e quando em mim caí, reparei ter feito algo que à muito não fazia. Abri-me para ela. Deixei-a entrar na minha mente e um peso foi libertando. Talvez era isso que eu precisava. Alguém com quem eu me pudesse exprimir. Dizer o que sinto cá dentro, mostrar quem sou realmente… Alguém que se interesse realmente… Alguém… Diferente.
Ela fez-me tirar conclusões que à muito se haviam apagado de minha mente, pois as fui ignorando devido à falta de fé. Com poucas palavras e um sorriso ela deu a volta à minha aura.
Tal anjo me abençoara com sua melodia me fez ver um pouco de luz, fez-me descobrir a minha verdadeira essência… A minha verdadeira essência está na luz… No símbolo da vida que eu aprisionara à muito tempo numa gaiola de desprezo e ódio. A chama da vida, a minha própria Fénix. A Fénix que à muito renasceu dentro de mim, a encerrei para não poder renascer pois assim eu não viveria. A ave lendária morrera aprisionada e sem a minha força de vontade não se regenerou…
Luna com seu toque gentil abrira a porta de sua jaula que continha as suas cinzas. Olhei para aquele símbolo de morte e pensei “que fiz eu?”. Surgiu logo um enorme arrependimento e uma lágrima seca…
As lamentações cessaram pois as cinzas retomaram o seu brilho e a Fénix surgiu novamente! Estendeu suas enormes asas de um vermelho vivo, tal cor que só o fogo possui, e esvoaçou deixando labaredas quentes que aqueciam a minha alma… Senti o meu coração a bater… O meu sorriso voltou… A Fénix brilhava no horizonte e desapareceu… E voltei a ser frio… A minha mente bloqueou… Voltei ao mesmo de antes… A Luna já se tinha despedido e não estava cá. Eu fiquei rodeado de seres que se pode chamar “amigos” mas… Fiquei tal e qual como no início… Apetecia-me chorar… Mas não conseguia. Por mais que tente, por mais que precise… Não consigo chorar para aliviar esta pressão toda… Mas agora não importa pois pouco a pouco voltarei a aprender a sorrir. Pois eu sei que quando mais precisar… A Fénix voltará para me ajudar…

Os meus profundos agradecimentos à querida Luna. Pois sem sua ajuda não conseguiria voltar a escrever. Fico-te a dever uma bem grande. : )

sábado, 18 de julho de 2009


Céu... Azul... Ago que o ser humano não vê... Ou será que vê?... Água... Líquida... Algo que não se consegue agarrar... Planeta... Terra... Criação de?... Gases e poeiras formaram nosso planeta?... Quem criou os gases e as poeiras?... Deus... Força omnipotente... Real?... Ser humano... O homem cria o ser humano à sua imagem... Todos não passamos de bonecos de alguém... Adão e Eva... Crença... O homem deveria odiar sua existência... Amor... Sentimento... Sensação quente... Morte, nada... Vida, nada... temer a morte ou temer a vida?... Solidão... Vazio... O que faço aqui?... O que sou aqui?... Como cheguei aqui?... Deus? Diabo? Incógnitas... Deus existe?... Porque existe? Porque existimos? Porque permanecemos?... O que há no fim da galáxia?... O que são anjos?... O que são demónios?... Juizo final?... Ódio, raiva, dor... O que são? Bom, mau... Porque? Toda face tem seu oposto... Equilíbrio? Compatibilidade?... Alma... Incompativel?... O que somos? Porque vivemos? Porque morremos?... Porque choramos? Porque sorrimos?... O homem ultrapassará Deus?... Odeio Deus... Mas não acredito em sua existência... Não se pode odiar aquilo que não existe... Será que existe?... Sangue... Vida... Morte... Nada... Dor... Medo... Anjos... Criaturas... Demônios... Criaturas... Pais?... Objectos... Adão e Eva?... Objectos... Eu?... Objecto... Mas não o quero ser... Terei que ser... Porque? Assim o diz. Quem? Deus... Manipulador... Crenças... Manipuladores... Fé... Em vão...Estaremos sozinhs no mundo?... Ou nossa galáxia não passa de uma célula... Célula de um ser ainda mais gigantesco... Será?... Quem sabe... Não questiones... Pois ambos seremos punidos por pensar assim?... Afinal agimos assim pois assim fomos criados... Afinal quem peca é Deus?... Mas ele não existe... Nos somos pecadores... Deus nos odeia... Porque somos o seu erro... Por isso ele não se revela?... Pessoas... Cópias das demais... Alma?... Incógnita... Anjos?... Serão Demónios? Ou Demónios serão Anjos?... Entre o bem e o mal... Nada me interessa... Nada me importa... Pois tudo acabara dia 21 de Dezembro de 2012... Mais uma fé em vão foi criada... Milagres? Acontecem... Mas é só porque alguém os faz... Deus?... Pai ausente... Ódio... Eu sou Ódio... Raiva?... Eu sou Raiva... Eu sou o Mal... Dentro de um Bom... Um dia me revelarei perante vós... E como serei julgado como um Deus infernal... Cujo qual vós crentes rezais para me afastar de vossas vidas... Quando já estão mortos por dentro... Vazios... Opacos... Sobrevivem de sentimentos artificiais... Artificial... Maneira que o ser humano descubrira para se assemelhar a Deus... Assimilar ao inexistente ou ao omnipotente?... Ser todo poderoso inexistente... Senão existir nunca será derrotado... Imortalidade... Até morrer...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Dark Poetry


As the darkness embraces my soul, the path I left behind is twisted and unhuman. I look straight ahead and all I can see is madness, chaos and pain... Why does my melody is nothing but a whisper in the wind... And it taunts me... Where did I go wrong?... I just figured it all out... I'm alive!... For now...

As true it was, and as it right may be... Life goes on carrying a background full of a cruel fate and memories that ashame the strongest men. 17 years have passed me by... The source of light is getting weakier day after day... When the moon rises and the sun sets, darkness is not what I fear... 'Cause there is nothing more horrorific then my souless body only filled with my dark evil heart...